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De acordo com votação interativa, Técnicos em Radiologia esperam reconhecimento e melhores salários

Laércio Tomaz/Assessoria de Imprensa
14/06/2011
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Há dois meses atrás, o Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER) abriu uma enquete para saber qual salário os Técnicos em Radiologia consideram ideal para a categoria. O resultado final mostra que a maioria dos profissionais não está satisfeita com o que ganha e espera um salário melhor. 

A enquete contabilizou 2.415 votos únicos, ou seja, cada pessoa votou somente uma vez. Vamos aos resultados finais:

a) 1 Salário Mínimos + 40% (2%)
b) 2 Salários Mínimos + 40% (13%)
c) 3 Salários Mínimos + 40% (38%)
d) 4 Salários Mínimos (16%)
e) 5 Salários Mínimos (33%)

Além de ter deixado claro que esperam mais reconhecimento dos empregadores, os Técnicos em Radiologia se manifestaram nas redes sociais, evidenciando uma realidade ainda pior. A maioria dos Estados brasileiros não respeitam o piso salarial dos Técnicos em Radiologia que, atualmente, é de R$ 1.090 + 40% de insalubridade, conforme o Artigo 16 da Lei 7.394/85 e ADPF 151 que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Infelizmente, recebemos depoimentos de vários Técnicos, principalmente do Norte e do Nordeste, que afirmam receber apenas um salário mínimo como remuneração. É um absurdo, afinal, já existe lei federal que regula a matéria e isso não poderia ser desobservado. Todos os empresários da saúde, prefeitos e governadores são obrigados a cumprir a lei e devem responder pelo descaso que tratam a questão.  

Vale a pena salientar que, embora não seja atribuição sua, o CONTER já tomou providências jurídicas em diversas ocasiões contra o desrespeito ao piso salarial da categoria. Entretanto, somente uma ação efetiva dos sindicatos seria suficiente para resolver a situação de uma vez por todas.

“Assim como vocês nos cobram fiscalização contra o exercício ilegal da profissão, cobrem dos sindicatos uma ação efetiva no sentido de se fazer respeitar os salários, aonde quer que seja. Se a regulamentação é federal, nenhum Estado pode pagar menos que 2 salários mínimos e os 40% de insalubridade. É lei, não tem discussão”, avalia a presidenta do CONTER, Valdelice Teodoro.    

Na nossa próxima enquete, queremos saber o que vocês acharam da nova edição da nossa revista. Ela foi enviada via correio para todos os técnicos do Brasil e aborda os temas mais relevantes da nossa profissão. Leia, vote! Queremos saber sua opinião.