OUTUBRO ROSA

Doação de cabelos, a grandiosidade de um gesto simples

Romário Costa / Ascom CONTER
10/10/2019
OUTUBRO ROSA
 
Perguntada sobre o porquê decidiu doar alguns centímetros dos seus cabelos, Vanessa Arruda, assessora jurídica do CONTER, responde que as discussões em torno da campanha Outubro Rosa a motivaram a realizar o gesto de solidariedade. Embora encare como uma atitude simples, ela reconhece o impacto que pode gerar sobre a autoestima de quem for beneficiada. “A forma como nós nos sentimos afeta a maneira com que encaramos as adversidades da vida. Saber que alguém que vai receber meu cabelo vai se sentir mais confortável em relação a sua própria imagem é gratificante”, declara Vanessa.
 
A instituição escolhida foi a Rede Feminina de Combate ao Câncer, que tem representação em diversos locais do país e em Brasília está instalada no Hospital de Base do Distrito Federal. A doação de cabelos é apenas uma das linhas de atuação da entidade – o material doado por Vanessa será usado para a confecção de perucas que vão favorecer mulheres que passam pelo tratamento em Brasília.
 
Sob o lema “Doar amor, enxugar lágrimas e provocar sorrisos”, a Rede atende a comunidade do DF e do entorno da capital. A instituição, fundada em 1996, ao longo dos anos ganhou tanta relevância que atualmente também está presente no Conselho Gestor do Hospital e atua em frentes como a mastologia, ginecologia oncológica, oncologia clínica /quimioterapia e radioterapia.

 

Outubro Rosa

A campanha anual acontece no mundo inteiro. O objetivo é alertar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, além de prestar informações de prevenção e tratamento. O movimento, contudo, ao dar visibilidade a situações reais de superação, tem promovido esperança às mulheres que receberam o diagnóstico e passam pelo tratamento.

A iniciativa é vista pela comunidade médica como fundamental por fomentar discussões sobre a prevenção. Se descoberto nos estágios iniciais, o câncer de mama tem índices altos de cura, porém, é uma doença muitas vezes assintomática.

Para 2019, o INCA estima uma incidência de 59.700 casos novos. A probabilidade da doença aumenta em mulheres a partir dos 40 anos. É possível reduzir em 28% o risco de uma mulher desenvolver câncer de mama a partir da adoção de alguns hábitos, como praticar atividade física regularmente; alimentar-se de forma saudável; não fumar; ter o peso corporal adequado e não ingerir bebidas alcoólicas.

O Ministério da Saúde orienta que a mamografia seja realizada em mulheres com idade entre 50 e 69 anos a cada dois anos. A recomendação, contudo, pode variar de acordo com cada paciente em razão de fatores de risco.

Doe também

Rede Feminina de Combate ao Câncer
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