OUTUBRO ROSA

Você precisa saber sobre o câncer de mama

Romário Costa/Assessoria de imprensa do CONTER
01/10/2015
OUTUBRO ROSA

É normal que a palavra câncer cause arrepios só de ser pronunciada. Isso porque existe uma atmosfera mítica em torno da expressão que a coloca em um patamar de tabu. Ou seja, muito se imagina e pouco se discute. O movimento internacionalmente conhecido como Outubro Rosa, que tem o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre o câncer de mama, quer difundir cada vez mais o debate sobre o assunto na sociedade.

Neste mês, monumentos no mundo inteiro se colorem em símbolo à corrente de conscientização sobre a prevenção e diagnóstico precoce. Aqui no Brasil, ele é o tipo mais comum de câncer, depois do de pele, além do que mais causa mortes entre as mulheres. Dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) mostram que em 2013 foram 14.207 mortes de mulheres em decorrência da doença. A estimativa é de 57.120 novos casos só no ano de 2015.

A prevenção e o diagnóstico precoce podem ajudar a reduzir a escalada da doença. Infelizmente, o índice de mortes ainda é alto, principalmente, por conta da detecção tardia da doença. Por ser um câncer com boas técnicas de tratamento, quando descoberto precocemente, as chances de cura são enormes.

Autoconhecimento

Saber de si é um aspecto fundamental, afinal de contas, médico nenhum será capaz de conhecer seu corpo melhor do que você mesma. Levando em consideração que a maioria dos cânceres são detectados pelas próprias mulheres, o autoexame e a visita regular ao médico são importantíssimos.  Por isso, olhe, apalpe e sinta as mamas, só assim, você poderá perceber quais são as mudanças naturais e o que são mudanças suspeitas.

Quais são os sinais e sintomas do câncer de mama?

O câncer de mama quase sempre apresenta sintomas, entre os principais estão caroço (nódulo), geralmente indolor; alterações no bico do peito (mamilo); pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço; saída de líquido anormal das mamas. Estar com algumas dessas alterações não significa que você tem a doença, mas esses casos devem ser investigados.

Visite o médico com regularidade

Dessa maneira, você será capaz de descobrir qualquer alteração maligna antes que os sintomas comecem a surgir. Por isso, é recomendando que mulheres de 40 a 49 realizem exame clínico anualmente. Já a mamografia é recomendada para mulheres entre 50 e 69 anos.

Diminua os riscos

Além do aspecto genético, outros fatores podem aumentar os riscos de se ter câncer, tais como obesidade, sedentarismo e consumo de bebidas alcoólicas. Por isso, é necessário que se tenha hábitos saudáveis para diminuir os riscos.

Para as profissionais técnicas em Radiologia submetidas constantemente à exposição radiológica, o cuidado deve ser redobrado. Por isso, é importante que todos os seus exames médicos estejam em dia, além de que sejam tomados todos os cuidados referentes à proteção e controle das doses absorvidas. A radiação ionizante é mais um fator capaz de aumentar os riscos de se desenvolver um câncer.