SAÚDE

Ministério da Saúde confirma mais de 1300 casos de varíola do macaco no país

ASCOM CONTER
04/08/2022
SAÚDE

Transmitida pelo vírus Monkeypox, a doença infecciosa já registra mais de 20 mil casos no mundo em 78 países.

 

Nesta última segunda-feira (01), o Ministério da Saúde confirmou 1.369 casos de varíola do macaco no país e uma morte registrada pela doença. O surto preocupa, uma vez que, há dois meses, não haviam casos no Brasil.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou “emergência global” em 23 de julho, mas ainda não existem ações coordenadas de contenção da doença, que é menos infecciosa que a Covid-19 e menos mortal que a varíola humana, erradicada nos anos 1970.

Os grupos mais vulneráveis à varíola dos macacos são as grávidas, recém-nascidos, crianças de até 8 anos e pessoas com imunossupressão. O vírus pode ser transmitido por superfícies, animais e pessoas infectadas, tendo contato direto com gotículas respiratórias, lesões e fluídos corporais.

Por isso, o uso de máscara e a devida higienização das mãos continua sendo imprescindível para o combate à Covid-19 e, agora, contra o Monkeypox. O distanciamento e o isolamento de pessoas contaminadas também devem ser respeitados para evitar a disseminação dos vírus.

Os sintomas surgem de cinco a 21 dias após a infecção, sendo eles: fraqueza intensa, dores musculares, febre acima de 38 ºC, caroços e lesões na pele como manchas e bolhas, que podem coçar e se espalhar. O tempo para que uma pessoa curada não transmita mais é de três a quatro semanas após a cicatrização completa das lesões.

Três vacinas existentes contra a varíola humana podem ser usadas contra a varíola dos macacos. Porém, ainda não há previsão de chegada dessas vacinas no país.